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AdminAdmin- Mensagens : 2
Data de inscrição : 04/03/2021 
Turno do Jimmy
Qui Mar 04, 2021 6:02 pm
▂▂▂▂▂▂▂ Jimmy havia mudado. Não era mais o garoto inocente. Muitos fatos ocorreram para que tivesse essa evolução. Arthur era o principal deles. Eliza ajudou-o a se encontrar em um novo visual, e manter a farsa de um relacionamento, por tempo suficiente para que se tornassem melhores amigos. Por tempo suficiente para que sentisse com muita dor o que a amiga passara, e as dificuldades que tivera. Jimmy precisou deixar de ser “frágil” à força. Por mais que isso soe como algo ruim, o geek estava feliz por ter descoberto o seu lado mais forte. Que não acredita em qualquer coisa, que não chora com tanta facilidade, mas que por outro lado, sente incontáveis vezes mais. É difícil crescer, ninguém nunca o disse que não seria. Estava feliz que apesar de tudo o que passara, sobreviveu a mais um ano letivo. Com uma grande ajuda vinda de Eliza, era eternamente grato a ela, por isso acompanhou-a em todas as seções que pôde, levava alguns brinquedos e jogos para que esta esquecesse, por um segundo que fosse, toda a dor e desconforto que sentia. Ficou desde o começo, até seu recomeço.
▂▂▂▂▂▂▂ Bateu na porta de sua amiga algumas vezes, e esperou um tempo razoável, visto que a mesma não conseguia ser tão veloz quanto antigamente. Recebeu-a com um sorriso sincero no rosto, estendendo a mão para que esta conseguisse se apoiar e seguir o caminho para o carro, lentamente. ——— Você tá muito linda! Tenho sorte de ser seu par e te livrar dos garotos ranhentos que viriam pra cima! ——— Brincou, arrancando um riso da outra. Ajudou Eliza a adentrar o carro, após um elogio da mãe para esta, e a bajulação de dizer infinitas vezes o quanto o filho estava crescendo, seguiram caminho para a escola.
▂▂▂▂▂▂▂( . . . ) A cada música de The Blacksheeps era como se fosse um tiro em seu peito, assistir o maior tocar de longe, sem poder comemorar, ainda era algo muito recente para o menor. Tomou um gole do suco que serviam no baile, cabisbaixo, encarando o copo em seguida. “Se precisar a gente vai lá fora tomar um ar!”, Soltou Eliza, provavelmente percebendo o ar entristecido do amigo, enquanto este sorria tentando disfarçar e balançava a cabeça negativamente. ——— Nah! Hoje é dia de ficar feliz, principalmente porque você ta aqui pra curtir comigo, e eu sou muito grato por tudo que você me fez, e… E é isso Liza! ——— Soltou um riso fraco e pôs-se em pé na frente da garota, começando a dançar em seguida. Seus passos de dança nada treinados e totalmente aleatórios fizeram os dois darem altas gargalhadas, esquecendo-se dos momentos ruins.
▂▂▂▂▂▂▂ Sentou-se com a barriga doendo de tanto rir, tentando tomar o fôlego de volta, enquanto a última música da banda terminava de tocar. Uma música lenta começava em seguida, e junto desta os casais juntavam-se e seguiam em passos lentos o ritmo da música. Virou-se para Eliza com um sorriso alegre e sugestivo, enquanto esta ria e balançava a cabeça negativamente. Era claro que Jimmy sabia, o cansaço ainda era muito presente na amiga. ——— Nem queria mesmo! ——— Deu de ombros. Embora fosse sincero em relação a não querer dançar uma música lenta com esta, e a oferta ter sido apenas para animá-la, não era como se não quisesse dançar com outra pessoa. E se lei da atração é algo real, este é o momento em que Jimmy acreditou nela. Como se fosse mágica, Arthur encontrava-se em pé, em sua frente. Ainda meio desnorteado com a presença do melhor amigo, mal conseguiu digerir o que lhe foi dito e foi puxado para dançar com o maior. Abriu a boca para dizer algo, mas a fechou em seguida, a voz não saia como e as engolhidas a seco eram constantes, afinal, não esperava por nenhuma de suas reações. Sentiu o rosto arder com o “eu não acho mais” e a encarada do amigo. Seus olhos se encontravam e dançavam, um tanto nervosos e acelerados. Um sorriso pequeno formou-se em seus lábios, a declaração de Arthur era típica de um rockeiro sério e Jimmy amava isso nele. Mas o coração quase saiu do peito quando percebeu a aproximação, e quando seus lábios se encontraram por fim. Jimmy embora muito feliz, surpreso e realizado, nunca havia beijado. Então seguiu com um beijo gentil, atrapalhado e envergonhado. O melhor amigo tinha um gosto doce, e seus lábios macios o faziam perceber o quanto gostava de estar ali, num momento único e tão esperado pelo menor. Abriu os olhos e distanciou-se minimamente, sem coragem de voltar a encará-lo. ——— V-você não sabe o quanto esperei por isso... ——— A voz mal saia, e encontrava-se deveras trêmula. ——— E-eu não sei o quão cedo é pra dizer isso, m-mas… Eu te amo Arthur. E-e acho que— NÃO! Tenho certeza, que sempre te amei. ——— Falou encarando-o, abraçando-o por fim. A música marcava o começo de algo muito grande para o pequeno, e até o fim desta, Jimmy não sentia medo ou insegurança alguma, esqueceu-se de tudo e todos. Durante aquele ritmo lento, eram apenas Arthur e Jimmy.
▂▂▂▂▂▂▂ Bateu na porta de sua amiga algumas vezes, e esperou um tempo razoável, visto que a mesma não conseguia ser tão veloz quanto antigamente. Recebeu-a com um sorriso sincero no rosto, estendendo a mão para que esta conseguisse se apoiar e seguir o caminho para o carro, lentamente. ——— Você tá muito linda! Tenho sorte de ser seu par e te livrar dos garotos ranhentos que viriam pra cima! ——— Brincou, arrancando um riso da outra. Ajudou Eliza a adentrar o carro, após um elogio da mãe para esta, e a bajulação de dizer infinitas vezes o quanto o filho estava crescendo, seguiram caminho para a escola.
▂▂▂▂▂▂▂( . . . ) A cada música de The Blacksheeps era como se fosse um tiro em seu peito, assistir o maior tocar de longe, sem poder comemorar, ainda era algo muito recente para o menor. Tomou um gole do suco que serviam no baile, cabisbaixo, encarando o copo em seguida. “Se precisar a gente vai lá fora tomar um ar!”, Soltou Eliza, provavelmente percebendo o ar entristecido do amigo, enquanto este sorria tentando disfarçar e balançava a cabeça negativamente. ——— Nah! Hoje é dia de ficar feliz, principalmente porque você ta aqui pra curtir comigo, e eu sou muito grato por tudo que você me fez, e… E é isso Liza! ——— Soltou um riso fraco e pôs-se em pé na frente da garota, começando a dançar em seguida. Seus passos de dança nada treinados e totalmente aleatórios fizeram os dois darem altas gargalhadas, esquecendo-se dos momentos ruins.
▂▂▂▂▂▂▂ Sentou-se com a barriga doendo de tanto rir, tentando tomar o fôlego de volta, enquanto a última música da banda terminava de tocar. Uma música lenta começava em seguida, e junto desta os casais juntavam-se e seguiam em passos lentos o ritmo da música. Virou-se para Eliza com um sorriso alegre e sugestivo, enquanto esta ria e balançava a cabeça negativamente. Era claro que Jimmy sabia, o cansaço ainda era muito presente na amiga. ——— Nem queria mesmo! ——— Deu de ombros. Embora fosse sincero em relação a não querer dançar uma música lenta com esta, e a oferta ter sido apenas para animá-la, não era como se não quisesse dançar com outra pessoa. E se lei da atração é algo real, este é o momento em que Jimmy acreditou nela. Como se fosse mágica, Arthur encontrava-se em pé, em sua frente. Ainda meio desnorteado com a presença do melhor amigo, mal conseguiu digerir o que lhe foi dito e foi puxado para dançar com o maior. Abriu a boca para dizer algo, mas a fechou em seguida, a voz não saia como e as engolhidas a seco eram constantes, afinal, não esperava por nenhuma de suas reações. Sentiu o rosto arder com o “eu não acho mais” e a encarada do amigo. Seus olhos se encontravam e dançavam, um tanto nervosos e acelerados. Um sorriso pequeno formou-se em seus lábios, a declaração de Arthur era típica de um rockeiro sério e Jimmy amava isso nele. Mas o coração quase saiu do peito quando percebeu a aproximação, e quando seus lábios se encontraram por fim. Jimmy embora muito feliz, surpreso e realizado, nunca havia beijado. Então seguiu com um beijo gentil, atrapalhado e envergonhado. O melhor amigo tinha um gosto doce, e seus lábios macios o faziam perceber o quanto gostava de estar ali, num momento único e tão esperado pelo menor. Abriu os olhos e distanciou-se minimamente, sem coragem de voltar a encará-lo. ——— V-você não sabe o quanto esperei por isso... ——— A voz mal saia, e encontrava-se deveras trêmula. ——— E-eu não sei o quão cedo é pra dizer isso, m-mas… Eu te amo Arthur. E-e acho que— NÃO! Tenho certeza, que sempre te amei. ——— Falou encarando-o, abraçando-o por fim. A música marcava o começo de algo muito grande para o pequeno, e até o fim desta, Jimmy não sentia medo ou insegurança alguma, esqueceu-se de tudo e todos. Durante aquele ritmo lento, eram apenas Arthur e Jimmy.
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